domingo, 12 de junho de 2016

Como escrevo o mundo
Ademar C. Callejas
Pastor, capelão em Altamira e mestrando na UNASP
Altamira, PA – BRASIL, 27 de março de 2016
Cada um inegavelmente tem o seu próprio estilo de escritura. E por isso escrever poderia ser considerada uma arte. Cada palavra escrita e elaborada representam vidas de pessoas. Elas representam sentimentos, emoções, sonhos, e uma bagagem total da experiência de vida do escritor. Por isso, nosso estilo de escritura é diferente.
Como escrever bem pode ser resumido na frase, “escrever com sentido”. Toda arte tem sentido. Toda arte tem o seu sentido. A pesar de as vezes observar artes tão abstratas, mas elas tem um sentido complexo que pode ser decifrado. Ter sentido não só é que fique bonito, mas sim que tenha uma direção clara. Se eu começo a escrever sobre o amor então não tenho que passar para outro tema. Isso é ter sentido.
O que eu faço para escrever parágrafos é o seguinte: Elaborar uma ideia inicial. Logo, me perguntar como posso comprovar a minha ideia central, e que argumentos poderia usar para mostrar que essa ideia central é correta. Depois resumir o que escrevi numa frase final, que seja parecida a primeira frase do parágrafo mas que possa resvalar de outra maneira o escrito.
Se eu escrevo, “Amo os peixes”. Então a continuação deverei escreve porque os amo, ou que me fez ama-los. Entre as distintas possibilidades para escrever a continuação sobre peixes esta, que tipo de peixes amo, os amo para cuidar ou para comer, descrever uma experiência que mostre o porquê ou o como amo os peixes. No final irei dizes que, “Por isso me encantam os peixes”.
Com essa linha de pensamento os parágrafos são mais simples. Porque para que uma arte seja arte, ela precisa ser apreciada e observada. Mas se ao escrevermos não podemos ser claros com o sentido da escrita então perderemos espectadores e assim o gosto de escrever. Isto é obra de cada um, e cada um tem o poder de fazer arte, arte da mais linda.

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